domingo, 4 de março de 2012

Já dizia Paula ao escrever pequenos grandes versos nas músicas de kid abelha, ou até mesmo Clarice Lispector, ainda acho que mesmo sem estar em mente de nascer, elas escreveram a perfeita escultura sobre quem eu sou, no hoje, no amanhã, e principalmente no presente.
O ato de estar sempre na estrada, é em fins de correr atrás de seu amor, seja ele curto, grande, duradouro ou só de apenas algumas horas, sempre distante, requer ser frio ao ser magoado, e mesmo assim necessita desse sentimento, para alimentar suas forças ao viver, e ao levantar todos os dias.
Se quer saber apenas uma coisa sobre mim é: sim, eu gosto de você, e você poderá ser uma grande pessoa na minha vida, poderá deixar marcas profundas, ou arranhões, você escolherá aonde será essa dor-paixão, na minha pele, ou ainda mais profundo no meu coração, que ao passar do tempo esgota-se de amores. 
Meus amores são como os ventos ao comparar com o mês de agosto: todos os dias ele aparece para dançar com a cortina do meu quarto, e envolve-lá na mais sincera dança, mas quando chega no verão, ele apenas abre seu grande espaço, para o sol de janeiro, para assim aquecer meu coração, cheio de energias e amores. Ou seja, meu amor é como o vento, forte, intenso, necessito dele para viver, em alguns momentos ele pode ser o calor do verão, absoluto, quente e volúvel, onde tudo passa nele antes de cair em pecado.

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