Já dizia Paula ao escrever pequenos grandes versos nas músicas de kid abelha, ou até mesmo Clarice Lispector, ainda acho que mesmo sem estar em mente de nascer, elas escreveram a perfeita escultura sobre quem eu sou, no hoje, no amanhã, e principalmente no presente.
O ato de estar sempre na estrada, é em fins de correr atrás de seu amor, seja ele curto, grande, duradouro ou só de apenas algumas horas, sempre distante, requer ser frio ao ser magoado, e mesmo assim necessita desse sentimento, para alimentar suas forças ao viver, e ao levantar todos os dias.
Se quer saber apenas uma coisa sobre mim é: sim, eu gosto de você, e você poderá ser uma grande pessoa na minha vida, poderá deixar marcas profundas, ou arranhões, você escolherá aonde será essa dor-paixão, na minha pele, ou ainda mais profundo no meu coração, que ao passar do tempo esgota-se de amores.
Meus amores são como os ventos ao comparar com o mês de agosto: todos os dias ele aparece para dançar com a cortina do meu quarto, e envolve-lá na mais sincera dança, mas quando chega no verão, ele apenas abre seu grande espaço, para o sol de janeiro, para assim aquecer meu coração, cheio de energias e amores. Ou seja, meu amor é como o vento, forte, intenso, necessito dele para viver, em alguns momentos ele pode ser o calor do verão, absoluto, quente e volúvel, onde tudo passa nele antes de cair em pecado.
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